O Palhaço de Sandown

O Palhaço de Sandown

Este caso misterioso se deu início na cidade de Sandown no Reino Unido, onde um ser misterioso foi avistado pela primeira vez em maio de 1973.

Inicialmente, quem trouxe o caso ao público foi uma associação britânica fundada em 1964 para investigar os relatos ufológicos na região das ilhas britânicas. Esta associação foi a Bufora, sigla em inglês para British UFO Research Association.

As testemunhas deste evento inicial foram duas crianças, ambas com sete anos de idade. O fato aconteceu quando o garoto Herry e a menina Fey estavam passando as férias com suas famílias perto de Lake Common na cidade de Sandown.

Naquela terça-feira por volta das 16h, Fey e Harry escutaram um barulho estranho vindo de um pântano próximo ao campo de golfe onde se encontravam. Eles se dirigiram curiosos atrás daquele ruído que mais parecia a sirene de uma ambulância. Enquanto atravessavam o campo de golfe em direção à área pantanosa o barulho parou de repente.

O instinto curioso das crianças levou-os a aventurar-se atrás daquele barulho esquisito. Pois, não demoraram a chegaram até uma pequena passarela de madeira onde as crianças avistaram uma mão com uma espécie de luva azul antes daquela figura fantasmagórica surgir por debaixo da ponte.

Aparência e conversa estranha

De acordo com o relato das pequenas testemunhas, O Palhaço de Sandown teria cerca de dois metros e meio (2,5m) de altura e parecia que sua cabeça era encaixada diretamente em seus ombros, dando fazendo com que aparentasse não ter pescoço.

O ser misterioso ser usava o que parecia ser um chapéu amarelo pontiagudo, que se entrelaçava com a gola vermelha de uma túnica verde. Ele tinha o que parecia maçaneta redonda e preta no topo do chapéu e pequenas antenas que pareciam ser de madeira nos dois lados.

Seu rosto estranho era composto por marcas triangulares no lugar dos olhos, o nariz era marrom e quadrado enquanto seus lábios eram de cor amarela e permaneciam imoveis o tempo todo.

As bochechas brancas daquele ser esquisito haviam marcas redondas e uma mecha do que parecia cabelo ruivo caía sobre a sua testa. Ele parecia ter ripas de madeira que saíam das mangas por baixo das calças.

Os dois então observaram o Palhaço de Sandown entrar em uma “cabana metálica”.

O recinto metálico onde a figura entrou era semelhante às cabanas usadas nos canteiros de obras, porém, não tinha janelas. As crianças então, seguiram caminhando pelo lugar. Eles se afastaram apenas 50 metros da ponte quando o ser apareceu novamente.

Desta vez, ele carregava uma espécie de microfone preto na mão conectado a um cabo branco. Logo, aquele mesmo som estranho de lamentação começou novamente. Harry então começou a fugir correndo, mas a figura, possivelmente, percebeu que havia assustado o garoto, parou de emitir o aquele som estridente e “falou ao microfone”.

A garota Fey que havia seguido Harry disse poder ouvir o Palhaço de Sandown falando como se ele estivesse bem ao lado deles. As crianças ouviram sua voz que falava como se estivesse ao lado de seus ouvidos:
— Olá, você ainda está aí? Perguntou o ser.

Fey e Harry então pararam começaram se aproximaram do ser para conversar com ele, pois decidiram que a voz dele soava agradável. O relato fica ainda mais bizarro, quando as crianças afirmaram que quanto mais eles se aproximavam do ser, mais embaralhada e confusa sua aparência se tornava.

Enquanto eles se aproximavam com cuidado, a figura misteriosa puxou um bloco de notas e escreveu uma confusa mensagem em letras maiúsculas “OLÁ EU SOU SAM E SOU TODAS AS CORES”. A menina Fey contou que leu aquela mensagem esquisita em voz alta antes de continuarem a se deslocar ao encontro do ser.

Foi quando Sam começou uma conversa verbal com as crianças, mas seus lábios não se moviam, o que dificultou ainda mais para se poder entender o que ele dizia.

Quando as crianças perguntaram sobre suas roupas, O Palhaço de Sandown respondeu ser a única que possuía.

Sobre a tonalidade extremamente branca de sua pele, as crianças indagaram a criatura sobre ele ser um homem, e ele respondeu que não. Eles perguntaram se ele era um fantasma, e segundo as pequenas testemunhas, o ser teria respondido que não realmente, mas que estaria em um tipo diferente de caminho.’ Ao voltar a ser questionado sobre o que ele seria, o ser desconversou respondendo com um breve e vago “você sabe…”.

Além disso, Sam teria afirmado que não esse não era seu nome, e que, na verdade, não tinha nenhum. Naquele instante fez um desenho com outros como ele, sugerindo haver outros como ele por perto. O misterioso ser confessou às crianças que tinha medo de ser atacado por humanos, mas que se não reagiria em caso de um ataque.

Sam convidou Fey e Harry para entrar em sua cabana de metal sem janelas por onde se acessava entrando por uma pequena escotilha. As crianças aceitaram quando todos entraram no recinto, Sam tirou seu chapeu revelando orelhas pálidas e redondas assim como um ralo cabelo castanho quase ruivo.

Ao descrever o interior da “cabana de metal” como tendo dois andares. O térreo tinha um “papel de parede”

As crianças descreveram o interior do barraco como contendo dois níveis, sendo o térreo “’ papel de parede’ em verde-azulado e coberto por um padrão de mostruários com peças no interior de cada compartimento. Tinha também o que parecia um aquecedor elétrico e “simples” móveis de madeira. Já o primeiro andar era revestido por uma material metálico.

Quando questionado sobre sua alimentação, Sam respondeu que andou comendo frutas vermelhas que havia coletado na região. O ser afirmou também que utilizava água do rio para beber, pois, após um processo de limpeza, era segura para beber.

Sam demonstrou como ingeria as frutas, o que foi muito esquisito para as crianças.

Antes de ingerir uma fruta, ele realizou um estranho “truque de mágica”. Ele teria colocado a fruta na orelha, inclinou a cabeça para frente. Isso fez com que a fruta desaparecesse e reaparecesse em um dos seus olhos estranhos. O processo foi se repetindo até que a fruta foi parar na sua boca.

Uma possível explicação pode ser que ele estava usando algum tipo de máscara protetora e analisando a baga para verificar se não era venenosa.

Após mais trinta minutos conversando com o Palhaço de Sandown, Fey e Harry se despediram de e retornaram ao campo de golfe. Logo ao primeiro homem que encontraram pelo caminho, correram gritando que viram um fantasma na floresta, mas o homem não deu muita atenção aos pequenos.

Segundo os investigadores da Bufora, as crianças estavam realmente convencidas que tiveram um encontro com um fantasma ou alguém usando um traje muito esquisito.


Camiseta do Caso Palhaço de Sandown

Roberto de Moraes

Empresário que combina sua paixão pela tecnologia com um fascínio profundo pelo desconhecido do espaço sideral. Como analista de sistemas, mergulha nas complexidades dos códigos e algoritmos, mas é nos mistérios do universo que encontra sua verdadeira paixão.

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