Robôs líquidos que funcionam continuamente sem eletricidade
Imagine a utilização de robôs líquidos microscópicos percorrendo seu corpo buscando aniquilar qualquer doença que comece a se manifestar. Pois, isso pode estar muito mais próximo de acontecer do que pensamos.
Nos últimos 20 anos, a nanotecnologia ultrapassou a barreira da possibilidade e hoje torna-se cada vez mais uma realidade concreta.
Cientistas do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, do Departamento de Energia e da UMass Amherst desenvolveram robôs líquidos que funcionam sem interrupção.
Além disso, eles podem operar de maneira autônoma e sem a necessidade de eletricidade, utilizando química para controlar a flutuabilidade de cada robô.
Portanto, a novidade neste feito não é a modernidade líquida que esta tecnologia apresenta, uma vez que robôs líquidos já foram apresentados anteriormente.
A possibilidade dessas microscópicas máquinas funcionarem de maneira autônoma e sem a necessidade de entradas elétricas é o que torna esta criação incrível.
Até então, robôs líquidos só poderia realizar uma única função ou precisavam de energia elétrica para funcionar continuamente.
É incrível pensarmos nas possibilidades ao saber que estes robôs líquidos podem realizar várias tarefas ao mesmo tempo.
De acordo com o que os cientistas comunicaram à imprensa, alguns destes robôs podem detectar os vários tipos de gazes no ambiente. Outro podem até mesmo reagir a determinadas substâncias.
Estas maravilhas tecnológicas conseguem formar sistemas robóticos de funcionam de maneira contínua e independente.
Estes sistemas podem ser utilizados para examinar amostras químicas e também para descobrir e compor novas drogas farmacológicas.
Os próximos passos dos pesquisadores tendem a rumar a uma investigação para escalar sua tecnologia criando assim sistemas maiores.
Enquanto isso, eles seguem explorando como ela se comporta em superfícies sólidas.
O futuro da medicina começa a virar a esquina e dentro de muito pouco tempo, poderemos ter robôs dentro de nosso organismo para evitar que fiquemos doentes. Isso abre um cenário infinito de aplicações para estes nanorrobôs operarem.